Apresentações (novo)



I SEMINÁRIO DE ARTE, FILOSOFIA E PROCESSOS CULTURAIS: EXPERIÊNCIA, LINGUAGEM E CULTURA

RELAÇÃO DAS APRESENTAÇÕES (COM RESUMOS) – PROFESSORES MEDIADORES


PRIMEIRO BLOCO DE APRESENTAÇÕES – 24/10 – DAS 10H30 ÀS 12H
Mediadora: Profa. Dra. Marcia Bianchi

NOME COMPLETO
RESUMO
CATEGORIA
NOME DA INSTITUIÇÃO À QUAL VOCÊ ESTÁ FILIADO
ESCOLHA O SIMPÓSIO TEMÁTICO
JAQUELINE WEILER BROCK

LINGUAGEM, ESCRITA, COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA

Jaqueline Weiler BROCK
EEB Irene Stonoga
jaquelinewbrock@bol.com.br

Esta pesquisa teve como proposta verificar se há interferência da linguagem eletrônica sobre a escrita por meio das produções textuais elaboradas pelos alunos do ensino médio. Segundo os professores as dificuldades apresentadas pelos alunos que praticam o bate-papo e daqueles que não o praticam, são as mesmas. Os alunos admitem e tem consciência da presença da linguagem eletrônica, mas que de alguma forma evitaram-na nas produções escritas. A maior dificuldade dos estudantes não está em aplicar ou não a linguagem eletrônica, mas no desenvolvimento do conteúdo abordado .A falta de habilidades e de  conhecimentos gerais, do conteúdo propriamente abordado para a produção textual é que compromete a mesma. A maior dificuldade dos estudantes é a fal ta de conteúdo, conhecimentos gerais para poder redigir um bom texto. Acredita-se que a internet influencia na vida dos estudantes, é um mecanismo disponível que em algumas situações impede de pensar, questionar e refletir. Influenciando de forma negativa nos aspectos linguísticos e textuais. Verifica-se que passam muitas horas diante do computador, possivelmente em bate-papos, não usando a internet como fonte de pesquisa e ampliação do conhecimento.
Professor da Educação Básica
EEB Irene Stonoga
Processos Culturais
MATHEUS REGINATTO

A CONSTRUÇÃO DA FILOSOFIA NA ESCOLA

Matheus REGINATTO
EEB Nelson Horostecki
matheus__reginatto@hotmail.com

O interesse pela filosofia no espaço educativo acompanhou toda a história da filosofia. Isto porque possibilitar a filosofia no espaço educativo significa colocar o próprio espaço em crise. Significa precisamente um reaprender a ver o mundo, começando pelo próprio espaço escolar. Tal atitude guia-se pelo objetivo de fomentar o sentimento de liberdade - ampliar as possibilidades - e a responsabilidade que há no ser humano na participação constante da criação da realidade. Eis a real importância que a filosofia tem em nossas escolas, e este trabalho demarcou algumas ações-reflexões necessárias ao ambiente educacional para que a filosofia alí se efetive. Primeiro, é necessário entender que a importância da filosofia na educação não se faz enquanto disciplina científica, mas como postura diante da realidade. Os conteúdos científicos devem estar entendidos na ordem de uma realidade em movimento, e não como realidades estáticas. Em segundo lugar, deve-se entender que a apreensão da realidade é também uma transformação, e vice-versa. E em terceiro lugar, deve-se entender que o papel da instituição de ensino deve estar exatamente no ponto de possibilitar o contato criativo do aluno para com a realidade. Estas são algumas das principais lições que a filosofia oferece àqueles que adentram na prática do ensino-aprendizagem. Este trabalho consiste em discorrer sobre as dificuldades e desafios que a filosofia tem de percorrer, para existir mais intensamente no ambiente escolar.         

Palavras-chave: filosofia, educação, realidade, transformação, desafios.
Professor da Educação Básica
E. E. B. Nelson Norostecki
Processos Culturais
CLEBER BICICGO

VIVÊNCIAS DE LEITURA

Cleber BICICGO
Universidade Federal da Fronteira Sul
cleberbicicgo@yahoo.com.br

Propõe-se, nesta comunicação, apresentar as linhas gerais de uma investigação sobre a formação de círculos de leitura. Nos últimos dez anos há um crescente interesse, por parte das escolas e dos centros culturais, em projetos que busquem resgatar a prática de narrar e ouvir histórias. Através da fabulação pela voz, pelo gesto e pelo olhar o ato de narrar uma história desperta emoções e meche com a sensibilidade dos ouvintes. A leitura em voz alta é um canal de troca, entre os sujeitos, cada vez mais ausente do contexto contemporâneo. A inserção da voz na prática de leitura produz um efeito aglutinador da expressão individual com a presença do outro. A ênfase na tecnologia da informação e na sua permanente inovação não foi capaz de aproximar as pessoas. A relação entre os sujeitos é cada vez mais virtual. O contexto atual, marcado pela velocidade da informação e digitalização dos textos, favorece uma prática de leitura individual. O círculo de leitura promove o encontro de experiências perdidas na fragmentação das relações contemporâneas. Pretende-se incentivar a formação de espaços de Vivência de Leitura nas escolas, bibliotecas e centros culturais, não só em favor da leitura, mas também, como troca de experiências.
Palavras-chaves: Leitura.  Experiência. Contemporaneidade.
Outros
UFFS
Processos Culturais
MARCELO PERTUSSATTI

CAPOEIRA E EDUCAÇÃO INTEGRAL: DIÁLOGOS ENTRE APRENDER E ENSINAR

Marcelo PERTUSSATTI
Universidade Federal da Fronteira Sul - Chapecó
mrclopertusati@hotmail.com

Capoeira e Educação Integral: diálogos entre aprender e ensinar, é uma pesquisa documental, bibliográfica e qualitativa que buscou identificar e analisar as concepções de capoeira presentes em documentos oficiais e referentes à educação integral. Por meio da análise das implicações pedagógicas que decorrem dessas concepções para a organização da capoeira na educação integral, considerando-se a importância do Programa Mais Educação, do Ministério da Educação – Governo Federal, na dinamização da aprendizagem e do ensino de capoeira, evidenciou-se nos documentos que a capoeira é abordada como ‘educação’, ‘cultura’, ‘esporte’ e ‘lazer’, de modo abrangente, e como ‘arte-luta’, ‘jogo’, ‘música’, ‘terapia’, dentre outras, de modo mais específico, a exemplo do ‘Estatuto da Igualdade Racial’ e do ‘Dossiê de Registro e Salvaguarda da Capoeira como Patrimônio Cultural do Brasil’, e dos ‘Cadernos Pedagógicos – Série Mais Educação’, especificamente os cadernos ‘Sobre Esporte e Lazer’ e ‘Cultura e Artes’, também desenvolvidos como macrocampos de atividades no Programa Mais Educação, em que a capoeira é referida e incentivada. Por meio desse processo, foi possível fazer uma relação dialógica entre Capoeira – patrimônio cultural imaterial do Brasil, e Educação Integral – política pública de formação integral, inicial e continuada, dos sujeitos. Pela apresentação do ‘Ofício dos Mestres de Capoeira’ e da ‘Roda de Capoeira’ como patrimônio cultural imaterial do Brasil, efetivam-se implicações pedagógicas de encontro de docentes e discentes, saberes formais e não-formais, aspectos metodológicos populares e acadêmicos, com sugestões de conteúdos de capoeira por nível de ensino, no ensino básico (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio), todos em rede, numa teia epistemológica. Esta organização pedagógica da capoeira contribui para o cuidado patrimonial, para a formação da identidade cultural dos educandos e do seu sentimento de pertença à escola e à comunidade.

Palavras-chave: Capoeira, Educação Integral, Aprendizagem, Ensino, Patrimônio Imaterial.
Professor da Educação Básica
Universidade Federal da Fronteira Sul - Chapecó
Processos Culturais
ADRIS ANDRÉ DE ALMEIDA

LEITURA NA ESCOLA: OS CLÁSSICOS TÊM VEZ?

Adris André de ALMEIDA
Serviço Social da Indústria – SESI-SC
adrisandre@yahoo.com.br

No Brasil, são raros os casos em que a formação do leitor ocorre no seio familiar. Desse modo, fica a cargo da escola essa tarefa tão delicada e fundamental. Delicada, porque a escola acaba se encontrando num campo de batalha, no que compete à leitura, entre a propaganda e o cânone. De um lado, uns defendem que a escola deve priorizar a leitura dos clássicos; de outro lado, outros defendem que ela deve deixar o próprio aluno fazer suas escolhas. A paixão pela leitura fica, assim, instituída na escola acima de qualquer julgamento de valor. Qual o papel da escola na formação do leitor? Que tipo de leitor a escola deseja formar? A partir dessas e de outras questões, essa comunicação objetiva colocar em dúvida a leitura por prazer que vem sendo defendida nas escolas. Segundo essa prática, espera-se que o aluno se instrua culturalmente por si só com base em suas próprias escolhas. A aula de literatura/leitura passa a ser uma transferência do lugar privado para o público: o aluno lê na escola o que lê no seu quarto. Ao contrário, espera-se que a escola eleve a cultura de seus educandos. Isso quer dizer que é a partir dela que o aluno poderá entrar em contato com livros, leituras e conhecimentos não acessíveis em casa, muito menos através dos “livros mais vendidos”. Se a escola defender apenas a leitura pela leitura, reduzindo a escala de valores entre os livros a uma simples questão de gosto, corre o sério risco de deixar de ser formadora de bons leitores para ser mantedora de leitores pouco exigentes. 

Palavras-chave: Escola. Leitura. Cultura.
Outros
Sesi
Processos Culturais






SEGUNDO BLOCO DE APRESENTAÇÕES – 24/10 – DAS 14H30 ÀS 16H
Mediador: Profa. Dra. Maria Lúcia Maraschin

NOME COMPLETO
RESUMO
CATEGORIA
NOME DA INSTITUIÇÃO À QUAL VOCÊ ESTÁ FILIADO
ESCOLHA O SIMPÓSIO TEMÁTICO
CLAUDECIR DOS SANTOS

O TRABALHO E A EDUCAÇÃO (EM) TEMPO INTEGRAL

Claudecir dos SANTOS
UNOCHAPECO
claudecirs@unochapeco.edu.br

Eliane C. RIZZARDI
EEB Zélia Scharf
elianer@unochapeco.edu.br

Roberto DEITOS
UNOCHAPECÓ
deitos@unochapeco.edu.br

O presente trabalho traz presente algumas reflexões acerca do  Trabalho e a Educação (em) Tempo Integral. Tais reflexões fazem parte de um projeto de pesquisa em desenvolvimento sobre essa temática. As pesquisas que contribuíram para a organização do projeto tiveram inicio em meio às constantes interrogações, ponderações e curiosidades de estudantes, pais e professores envolvidos com a educação em tempo integral em escolas de Chapecó, região oeste de Santa Catarina. O processo de colonização dessa região parece ter influência no comportamento dos pais e estudantes quanto à valoração do trabalho. Como objetivo principal, o projeto procura ampliar a reflexão em torno do “valor” do trabalho e do significado de uma formação integral e(m) tempo integral, a partir das experiências vividas por jovens estudantes do Ensino Médio em escolas de Chapecó e região. Mais especificamente, o projeto deseja compreender em que medida os comportamentos das gerações colonizadoras do oeste catarinense ainda provocam influências na valoração do trabalho atribuída pelos jovens estudantes que frequentam o ensino integral. Além disso, pretende observar a realidade (estruturas físicas e pedagógicas) das unidades escolares da região de Chapecó que ofertam e ofertarão educação em tempo integral, paralelo à cultura do trabalho das famílias dos estudantes que frequentam esses espaços. Se as incompreensões acerca das relações entre trabalho e educação persistirem, muitas propostas ingênuas poderão se efetivar como as melhores e muitas propostas enriquecedoras poderão empobrecer. É dentro dessa perspectiva que julgamos importante o desenvolvimento desse projeto, principalmente, porque além de tratar de questões epistemológicas relacionadas à educação, como os fundamentos do ensino integral, ele também proporcionará uma reflexão profunda sobre a relação entre trabalho e educação na região oeste de Santa Catarina. Em relação à metodologia aplicada no desenvolvimento do projeto, esta consistirá em pesquisas bibliográficas e em documentos sobre educação integral e trabalho, seguida de entrevistas com estudantes, pais, professores e gestores escolares sobre o tema em estudo. Como o projeto está em desenvolvimento, (2012-2014), os resultados ainda não são possíveis de serem apresentados. Dessa forma, nesse momento, serão apresentadas as análises bibliográficas e documentais, já desenvolvidas, sobre: trabalho e educação integral, estrutura do projeto e, as razões para o seu desenvolvimento em escolas de Chapecó e região.

Palavras-chave: Trabalho; Educação; Educação em tempo integral.
Professor do Ensino Superior
Unochapecó
Escola: história e perspectivas
LETÍCIA RIBEIRO LYRA

APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO HUMANO NUMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

Letícia Ribeiro LYRA
Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
leticia.lyra@uffs.edu.br

Anisia RIPLLINGER
Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS
anisiar@gmail.com

O governo federal propôs, em 2007, o Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, que visa a melhoria da qualidade da educação básica pública. Com o objetivo de diagnosticar o desempenho escolar foi criado o IDEB- Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. As escolas que apresentam baixo IDEB devem focar suas ações a fim de aumentar esse índice. É nesse contexto que se propôs o projeto de extensão de formação continuada em serviço para professores de uma escola do ensino fundamental da rede estadual no município de Chapecó/SC que apresenta baixo IDEB. Partiu-se da premissa que a fundamentação teórica e as reflexões dialógicas possam dar sustentação à prática do professor e, com isso, modificá-la implicando diretamente sobre a aprendizagem escolar dos alunos. Assim, objetivou-se melhorar a aprendizagem escolar dos estudantes dos anos iniciais da referida escola. Os encontros realizados no projeto de formação continuada em serviço tiveram a participação, em média, de dezesseis professores e foram desenvolvidos na escola no período destinado à formação pedagógica, de acordo com a política da GERED/Chapecó. Foram realizados sete encontros entre os meses de maio a outubro, com a carga horária distribuída em 28 horas presenciais e 28 horas não presenciais. Nas atividades presenciais foram realizadas reflexões teórico-práticas sobre as problemáticas elencadas pelos professores relacionadas à realidade do cotidiano escolar. As atividades não presenciais consistiram em leituras orientadas de textos previamente selecionados e disponibilizados na forma impressa aos professores sendo referentes à temática abordada no encontro presencial. Entre as temáticas levantadas destaca-se: indisciplina, emoção na sala de aula, relacionamento professor-aluno, afetividade na relação professor-aluno, motivação, autoestima, gênero, sexualidade e violência. Ressalta-se que apesar de enfocar o aspecto psicológico, as dimensões antropológicas, sociológicas, filosóficas foram discutidas para um melhor aprofundamento das problemáticas apresentadas. Optou-se por encontros dialógicos uma vez que um dos objetivos era discutir e refletir sobre problemáticas relacionadas à aprendizagem apresentadas pelos profissionais da educação. Entende-se que houve um interesse por parte dos professores da escola em realizar as reflexões a fim de promover a aprendizagem dos estudantes e, consequentemente, aumentar o desempenho escolar destes. Acredita-se que a sociedade, representada por esta Escola, foi beneficiária do Projeto em questão, uma vez que os temas  foram escolhidos pelas professoras a partir do cotidiano vivenciado por elas, o que espera-se que tenha repercussão na aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave: Formação continuada; Teorias da Aprendizagem; Teorias do Desenvolvimento; Ensino fundamental
Professor do Ensino Superior
UFFS
Escola: história e perspectivas
ANGELO FERNANDO FIORI

GRUPO DE ESTUDOS PARA OLIMPÍADAS DE MATEMÁTICA

Angelo Fernando FIORI
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ
an@unochapeco.edu.br

Andréia Beatriz SCHMID
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ
andreia.s@unochapeco.edu.br

Rosangela RAMON
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ
ro.ramon@unochapeco.edu.br

Ojanes Bagio DAGA
Universidade Comunitária da Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ
ojanesbagiodaga@hotmail.com

Historicamente os estudantes de escolas públicas da região, não tem participado da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) ou da Olimpíada Regional de Matemática (ORM). O projeto Grupo de Estudo para Olimpíadas de Matemática surge com o intuito de fomentar o estudo através de pequenos grupos nas escolas, divididos conforme a seriação da Olimpíada, sob o objetivo de, através de listas de exercícios e encontros quinzenais, desenvolver o hábito de estudo e o tratamento das informações fornecidas com o intuito de coletivamente ampliar o aprendizado. Para isso o bolsista ao longo do primeiro semestre de 2012 atendeu a cinco escolas em diferentes locais da região oeste de Santa Catarina, sendo três escolas da rede estadual e duas escolas da rede municipal. Todas as escolas envolvidas no projeto se inscreveram na Olimpíada Regional de Matemática (ORM) e tiveram seus estudantes cadastrados. Este projeto incentivou aqueles estudantes que gostam ou tem facilidade em matemática. O bolsista elaborava listas de exercícios segundo o nível ao qual se encaixam os estudantes e aplicava nos grupos. As listas possuíam atividades que proporcionavam aos estudantes um diálogo com os colegas e com a matemática desenvolvendo caminhos próprios para a resolução de cada atividade. Como os encontros ocorriam quinzenalmente os estudantes se comprometiam em fazer alguns dos exercícios, os quais eram selecionados pelo bolsista para no próximo encontro corrigi-los e verificar os diferentes caminhos tomados pelos participantes do grupo. O projeto tinha como objetivos: o estímulo ao estudo da matemática, o desenvolvimento da autonomia intelectual e de hábitos de estudo. Através da participação no projeto buscava-se além dos objetivos descritos, a autonomia, nas outras disciplinas e no seu comprometimento cidadão. Estes objetivos puderam ser desenvolvidos no transcorrer das atividades nas escolas, percebendo nos estudantes participantes o empenho e interesse que demonstravam bem como o seu envolvimento. Outro resultado importante foi o desenvolvimento de raciocínio lógico mais aguçado, haja vista que os estudantes conseguiam não só resolver, mas também pensar sobre os problemas de maneira organizada e correta, obtendo ganhos especialmente no hábito do estudo, no desenvolvimento cognitivo e no aumento das médias em matemática. As escolas puderam perceber o maior interesse dos estudantes não só pela matemática, mas por diversas áreas do conhecimento. Todos os atingidos direta ou indiretamente com o projeto foram beneficiados. Percebeu-se como os estudantes precisam de oportunidades para desenvolver suas habilidades em matemática, haja vista que possuem grandes potencialidades.

Palavras-chave: Grupo de Estudos. Matemática. Desenvolvimento cognitivo. Pensamento coletivo.
Estudante de Graduação
Unochapecó
Escola: história e perspectivas
LUIZ CARLOS SORDI

EDUCAÇÃO PARA O PENSAMENTO COMPLEXO

Luiz Carlos SORDI
Universidade Federal da Fronteira Sul
lcsordi@yahoo.com.br
                                                        
O objetivo desse trabalho e apresentar a contribuição do paradigma da complexidade para a educação no contexto da Pós-Modernidade. A metodologia está sob a perspectiva dialógica da complementaridade. A modernidade caracterizou-se pela fragmentação do conhecimento e pela especialização disciplinar tornando quase incomunicáveis entre as áreas do conhecimento. Essa violência epistemológica chegou em um nível crítico: impedindo entre outras coisas, o avanço do desenvolvimento humano pela incompreensão do mundo. O desafio da educação para o pensamento complexo é religar os saberes que a modernidade fragmentou, produzindo valores ético e humanos que possam melhorar o convívio, a aceitação de si e do outro como legítimos na convivências. O ponto de partida é a complementaridade entre o pensamento linear: grande responsável pelo mundo que temos, para um pensamento sistêmico; relacionado as redes e teias da ecologia profunda, necessário para a compreensão das coisas. Mas o mundo humano precisa como ponto de partida a visão linear, avançando para a sistêmica, chegando na complexidade esse é o desafio do novo paradigma. Nesse sentido a educação precisa ser a base potencializadora de novas percepções e ações predominante dos seres humanos na construção e na continuidade da vida que se deseja construir.

Palavras-chave – Educação; linearidade; Complexidade;
Outros
UFFS
Escola: história e perspectivas
DAIANA DO AMARAL JEREMIAS

VALORIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS: UM OLHAR PARA A CULTURA DO “OUTRO”

Daiana do Amaral JEREMIAS
Univesidade federal da Fronteira Sul
Email:daianaah@hotmail.com

Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a importância da efetivação concreta da lei 10.639 (ensino da cultura e história dos afrodescendentes) nas escolas básicas como medida de promoção do reconhecimento da identidade e da cultura do negro na sociedade brasileira. Para isso, faremos um breve relato da história dos afrodescendentes no Brasil e a luta constante pela sua igualdade racial até a criação, aplicação e a realidade atual dessa lei nas escolas. Atualmente, a escola segue um falso princípio igualitário ao considerar que todos nós somos iguais a partir de uma única cultura padrão, desvalorizando e excluindo as outras que não se “encaixam” nas características específicas dessa homogeneização.  Para os estudantes oriundos de lugares desfavorecidos economicamente e cuja cultura não se encaixa nos padrões “europeus”, a apropriação e valorização de uma única cultura interferem na produção e no desenvolvimento educacional daquele que foi excluído por não pertencer a essa generalização. Essa postura tomada pela escola desconsidera toda a bagagem cultural do negro na sociedade brasileira, e o aluno que frequenta uma sala de aula e não se reconhece dentro do seu livro e nem dentre os seus colegas, se sentirá desmotivado pelo não reconhecimento de sua principal herança: sua cultura de nascença. Esse descaso por parte da escola causa no aluno negro e principalmente pobre um sentimento de baixa autoestima, pois ele é “ignorado” e para este aluno, a escola acaba se tornando um espaço de repressão e não de aprendizado. Esta lei, portanto, visa disseminar o respeito às diferenças e o reflexo do multiculturalismo do povo brasileiro. Infelizmente as bases que orientam a lei 10.639 não são de fato bem desenvolvidas, apresentando assim lacunas no que concerne a sua meta principal.  Desse modo, através de experiências vivenciadas e diálogos em grupo tentaremos construir propostas sólidas que viabilizem a inclusão e o crescimento da mobilidade social para que nosso país utilize plenamente a capacidade produtiva de todas as raças e mobilize talentos que ficaram adormecidos. Reafirmamos isso, pois na posição de cidadãos “temos o direito a sermos iguais quando a diferença nos inferioriza, contudo, temos o direito a sermos diferentes quando a igualdade nos descaracteriza” (SANTOS, 2003).

Palavras-chave: Lei 10.639; Afrodescendentes; Escola Básica; Igualdade Racial.
Outros
Universidade Federal da Fronteira Sul
Escola: história e perspectivas

TERCEIRO BLOCO DE APRESENTAÇÕES – 25/10 – DAS 9H45 ÀS 10H45min
Mediador: Prof. Me. Andrey Binda
NOME COMPLETO
RESUMO
CATEGORIA
NOME DA INSTITUIÇÃO À QUAL VOCÊ ESTÁ FILIADO
ESCOLHA O SIMPÓSIO TEMÁTICO
ADRIANA BRUXEL

A CRIATIVIDADE COMO PRINCÍPIO DE UM NOVO PARADIGMA DO CONHECIMENTO

Adriana BRUXEL
Celer Faculdades
adrianabruxel@gmail.com


O presente artigo faz uma abordagem da criatividade enquanto dimensão fundamental  ao amplo desenvolvimento do ser humano, contextualizando a sua importância e o valor que assume em alguns discursos correntes da sociedade contemporânea. A estes discursos, que são pontuados, é estabelecida a crítica que conduz inversamente a interpretação para uma concepção mais abrangente da criatividade; relacionada ao próprio fazer e pensar, enquanto característica essencial do ser humano. Os novos paradigmas do conhecimento defendidos e difundidos amplamente por muitos pesquisadores, em varias áreas do conhecimento, tomam a criatividade como característica essencial a toda forma de aprendizagem. Pesquisas científicas, ainda, comprovam que para o bom funcionamento cerebral, faz-se necessário a integração dos dois hemisférios; um que é responsável pela criatividade e outro pelo raciocínio lógico. Devido a isto, esta ocorrendo uma maior inserção da criatividade no processo de ensino  - aprendizagem. Também é amplamente difusa a ideia de que a criatividade esteja associada ao próprio ato de viver. Existe ainda, a tentativa de compreender a vida enquanto processo essencialmente criativo. Afinal, como poderíamos explicar a vida se não pela criatividade?  

Palavras-chave: criatividade, educação, desenvolvimento.
Professor do Ensino Superior
CELER FACULDADES
Processos Culturais
DILENE MARIA TREVISOL

SENTIMENTOS DA NATUREZA

Dilene Maria TREVISOL
EEB Tancredo de Almeida Neves
dilene-trevisol@hotmail.com.

Frans Krajcceberg nasceu em 1921 na Polônia, com 27 anos veio para o Brasil fugindo da 2ª Guerra Mundial, na qual perdeu toda sua família. No Brasil passou alguns dias nas ruas, passou fome. Em 1960 morou em uma caverna para fugir das pessoas, e foi na natureza que ele encontrou um novo sentido para viver. Sua arte sempre foi voltada para a natureza, hoje com 91 anos mora em uma “casa na árvore’’ em Viçosa- Bahia e continua na luta pela preservação da natureza, fazendo as pessoas refletirem com suas obras e revendo seus “Sentimentos pela Natureza’’. Este trabalho teve como objetivo principal implantar práticas sustentáveis nas aulas de artes, além de identificar as obras do artista Frans Krajceberg e valorizar sua trajetória na preservação da natureza.
Para o melhor desempenho dos objetivos propostos os alunos participaram de duas saídas à campo, o destino da primeira saída foi a Trilha do Pitoco nesta foram observadas formas, texturas, elementos da natureza. Diante disto os alunos realizaram desenhos, estes foram pintados com giz e carvão, trabalhando luz e sombra. Em outros desenhos foram elaborados a partir das obras do artista, estas releituras foram coloridas com tintas naturais de erva, carvão, tons diferentes de terra, tijolo, colorau, giz. A segunda saída teve como destino o PETI (Programa de Erradicação Infantil) para observar e aprender a técnica da reciclagem de papel, esta sendo utilizada nos trabalhos produzidos nas aulas de artes. Para que o projeto não ficasse restrito a algumas turmas/série, organizou-se uma instalação na entrada da escola com um manequim preto, para este foi confeccionado um vestido de tela preta, onde os alunos depositaram os chicletes já mascados construindo assim um “chicletódromo”. Assim, nesta instalação o público pode fazer parte da Arte Contemporânea, colocando seus chicletes mascados. Através destes trabalhos sustentáveis pretende-se formar alunos mais críticos, conscientes, preocupados e ativos com a preservação da natureza. Por que é através da arte que se tem a liberdade de expor, construir ideias e opiniões de maneira lúdica. E após todo este relato pergunta-se quais são os Sentimentos da Natureza, perante as suas atitudes? “A Natureza é vingativa’’(Frans Krajceber).

Palavras-chave: sustentabilidade; prática ambiental; arte contemporânea;
Professor da Educação Básica
EEB TANCREDO DE ALMEIDA MEVES
Meio-ambiente, sociedade e responsabilidade socioambiental
OJANES MARIA BAGIO DAGA

MODELAGEM MATEMÁTICA DA TRANSFERÊNCIA DE CALOR  EM PAREDES MULTICAMADAS DE EDIFICAÇÕES EM TRÊS DIMENSÔES

Ojanes Maria Bagio DAGA
Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ
ojanesbagiodaga@hotmail.com.br

Um forte argumento para estudar a transferência de calor em edificações é a produção de informações que subsidiem o projeto, para evitar o desperdício de energia devido ao uso excessivo de ar condicionado. O emprego de materiais com maior resistência térmica representa, em muitos casos, uma redução no consumo de energia elétrica nas edificações com a climatização dos ambientes e também representa maior conforto térmico aos ocupantes, já que esses materiais proporcionam maior isolamento térmico, diminuindo as trocas de calor com o meio externo. O problema proposto neste trabalho é calcular o fluxo de calor em paredes multicamadas (reboco, tijolo e poliestireno), utilizando dados experimentais de aquecimento e um modelo matemático em 3D (três dimensões). Cinco protótipos de paredes em escala real foram construídos no Laboratório de Engenharia Civil, da UNIJUI (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), campus de Ijuí, para a realização dos experimentos. Os dados experimentais obtidos são valores de temperaturas para diferentes posições em função do tempo nas faces e interior das paredes, simulando uma carga diária de atividade solar.. A parede composta com poliestireno próximo da face exterior (pós-reboco) foi a que apresentou melhor desempenho térmico. O aplicativo desenvolvido é um instrumento útil para a avaliação do desempenho térmico de soluções construtivas e pode assessorar a elaboração de projetos de eficiência energética das edificações.

Palavras-chave: Transferência de calor, paredes, modelagem matemática, eficiência energética.
Professor da Educação Básica
E.E.B. NELSON HOROSTECKI
Meio-ambiente, sociedade e responsabilidade socioambiental



















QUARTO BLOCO DE APRESENTAÇÕES – 25/10 – DAS 9H45 ÀS 10H45min
Mediador: Prof. Dr. Eric Duarte Ferreira
NOME COMPLETO
RESUMO
CATEGORIA
NOME DA INSTITUIÇÃO À QUAL VOCÊ ESTÁ FILIADO
ESCOLHA O SIMPÓSIO TEMÁTICO
AIDA ROTAVA PAIM

PATRIMÔNIMO CULTURAL SELECIONADO PARA O CURRÍCULO ESCOLAR

Aida Rotava PAIM
EEB. Professora Zélia Scharf
aidapaim@hotmail.com

Idianês Fátima BUSATTA
EEB. Professora Zélia Scharf
idibusata@hotmail.com

Luciano GURALSKI
EEB. Professora Zélia Scharf
lucianoguralski@hotmail.com

Os conteúdos escolares são selecionados a partir dos conhecimentos historicamente produzidos e tidos como válidos e importantes para o indivíduo e para a sociedade. Este trabalho teve por objetivo visualizar a relação entre os conhecimentos produzidos historicamente no campo da arte, selecionados para o currículo tendo como foco a identidade do corpo no tempo presente. A metodologia trata-se de um trabalho escolar, no qual os conhecimentos vistos como patrimônio cultural expresso nos conteúdos escolares que são legitimados nos Parâmetros Curriculares Nacionais e nas Propostas Curriculares dos Estados e Municípios foram interpretados pelos professores e alunos na aproximação entre o saber teórico metodológico e suas experiências de vida. Trata-se e um relato de experiência da “I Mostra didática da EEB Professora Zélia Scharf – A arte como corpo”. A organização da exposição partiu de um recorte da produção em artes visuais realizada na escola durante o ano letivo de 2010, abordando o corpo em diferentes manifestações artísticas. O corpo passou a ser o suporte e a própria obra ou uma reflexão sobre a identidade que este assume nas mais diferentes atividades humanas. A mostra ficou exposta,  no primeiro semestre de 2011, durante 23 dias no holl de entrada do Centro de Memória do Oeste Catarinense - CEOM e por mais 15 dias nas dependências da Universidade Federal Fronteira Sul – UFFS.

Palavras-chave: arte, patrimônio cultural, currículo escolar
Professor da Educação Básica
EEB Professora Zélia Scharf
Iniciativas de Integração escola-comunidade
MARY LUCIA ORSO

FAMILIA NA ESCOLA

Mary Lucia ORSO
EEB Dr Serafin Enoss Bertaso
maryorso.orso@yahoo.com.br

Este projeto propõe criar na escola condições na formação de indivíduos que promovam a ética e democracia, partindo de um plano educacional que contribui no desenvolvimento da ética, responsabilidade e no compromisso com a sociedade. A Educação disponibiliza acesso a esse conhecimento que nos torna mais responsável, pois envolve uma postura perante a sociedade. Esse é o papel do educador orientar para as transformações sociais. O enfoque a essa compreensão visa trazer a família na escola permitindo ir além da visão de mundo que estamos acostumados a perceber pelos códigos ou signos culturais produzidos pela mídia e o poder brasileiro. Propõe uma discussão não com os alunos do Ensino Fundamental e Médio, mas também com toda a escola e sociedade, visando o engajamento, a participação da família dentro do espaço escolar, refletindo e resgatando valores por hora esquecidos por parte da família, tendo desse modo um reflexo na escola e sociedade como um todo.

Palavras-chave: Educação, Ética, Democracia, família, escola.
Professor da Educação Básica
EE B DR SERAFIN ENOSS BERTASO
Iniciativas de Integração escola-comunidade
MARCIA BIANCHI

EXPRESSÃO NA REVERSIBILIDADE: POESIA NA ANTROPOLOGIA

Marcia BIANCHI
EEB Prof. Nelson Horostecki
mmarbianchi@uol.com.br

Em diálogo com a literatura e a arte contemporânea, este relato de experiência discute a contaminação das fronteiras da poesia e da antropologia. Ele parte de aprendizagens estéticas e políticas que possam deslindar uma discussão que venha a se estruturar como espaço de fluxo por meio de trocas simbólicas e imaginárias. O objetivo principal desta escrita é demonstrar a contaminação da poesia na antropologia através da experiência com a Gestalt. Ou seja, a Gestalt é a transcendência e ela me faz compreender que pode não haver linhas, nem pontos, nem cores  absolutas nas coisas, na reversibilidade do tocar-se tocando. Sendo assim,  em diversos momentos é difícil definir onde começa o corpo e termina a obra de arte; uma vez que para a Fenomenologia da Percepção de Merleau-Ponty  o corpo é a própria obra de arte. Nesse sentido,  a discussão proposta aqui nasceu da experiência gestaltica vivenciada  pelos alunos do EMI – EEB  Prof. Nelson Horostecki - na visita ao CEOM por ocasião das exposições: Apresentação Arte-Poesia: Ninhos e Harald Schultz: olhar antropológico- exposição fotográfica itinerante. Por fim, vale acrescentar  que o mais potente valor da literatura e da arte seja o maravilhoso exercício da liberdade. 

Palavras-chave: Literatura. Arte. Trocas simbólicas.
Professor da Educação Básica
EEB Prof. Nelson Horostecki
Iniciativas de Integração escola-comunidade
CLAUDECIR DOS SANTOS

PROJETO EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO- RÁDIO ESCOLAR

Anelise ALMEIDA
EEB Nelson Horostecki
anealmeida1213@hotmail.com

Claudecir Dos SANTOS
EEB Nelson Horostecki
claudecirs@unochapeco.edu.br

Lauri I. Hoss
EEB Nelson Horostecki
laurihoss@gmail.com

O presente trabalho faz referência ao projeto Educação e Comunicação: rádio escolar, desenvolvido na EEB. Professor Nelson Horostcki. Em desenvolvimento desde 2011, o projeto tem mostrado que, com a construção de uma rádio na escola, os estudantes têm a possibilidade de desenvolverem análises mais coerentes acerca das relações que se estabelecem entre educação e comunicação. Além disso, todos os envolvidos com a educação escolar, aos poucos ampliam suas capacidades de entendimento quanto à criação, circulação e interiorização do conheciemnto. O objetivo geral do projeto está centrado na ideia de proporcionar aos estudantes, não apenas a condição de navegarem em um oceano de informações, mas a compreensão das novas relações simbólicas e das novas expressões do ser social que as modernas formas de comunicação apresentam. Mais especificamente, o projeto pretende orientar os estudantes, através da pesquisa, para a atenção a ser dada quanto à necessidade de uma comunicação clara e objetiva que enriquece o relacionamento entre pessoas. A metodologia usada no desenvolvimento do projeto circula entre as pesquisas, estudos e debates acerca dos meios de comunicação e da utilização dos mesmos de forma ética e profissional. Por meio de aulas teóricas e práticas, com utilização de dinâmicas, apresentações teatrais e plásticas, visitas às rádios de Chapecó, em especial a rádio Oeste Capital, os estudantes se envolvem com a comunicação e as suas diferentes formas de educação. Ainda, com o projeto Educação e Comunicação e a ênfase na prática de atividades lúdicas, se desenvolve a oralidade, através da utilização do microfone, a programação de uma rádio, paralelo às pesquisas de programações de rádios já existentes. Nesse momento, o espaço físico para o funcionamento da rádio já está organizado, os equipamentos necessários foram adquiridos e a formação teórica está adiantada. Infelizmente, algumas limitações ligadas à infraestrutura da escola, estão atrasando a continuidade do projeto, mas acreditamos que a inauguração e funcionamento da rádio, logo se torne realidade.

Palavras-chave: Educação; comunicação; rádio escolar.
Professor da Educação Básica
EEB Nelson Horostecki
Iniciativas de Integração escola-comunidade
MARIANA DE BASTIANI LANGE

ESCREVER COMO DISCIPLINA DE PENSAMENTO

Mariana De Bastiani LANGE
Universidade Federal de Santa Catarina (Doutorado-PPGL) e Projeto Escriturando
Email: mariana.lange@yahoo.com.br

Que experiências marcam o medo/desejo de escrever? Que uso costumamos fazer da escrita em nosso cotidiano? Partindo das relações entre Filosofia, Literatura e Psicanálise e dos estudos de Roland Barthes, para quem o processo de escrever afeta o próprio sujeito que escreve, foi erigida a “Oficina de Escrita: o desejo de escrever”, voltada a futuros docentes (alunos de Letras da UFSC) e pessoas interessadas em refletir sobre o ato de escrever e seus efeitos. Este curso de caráter formativo explora reflexões no campo do ensino, especialmente no que concerne à formação do educador e seu desejo de escrever, muitas vezes eclipsado ou desestimulado pelos próprios procedimentos das instituições de ensino (desde sua formação como leitor até sua atuação docente). O filósofo Jacques Derrida propõe pensarmos sobre o verbo “professar” e suas implicações éticas. Qual o alcance do “professar”? Com base em teóricos da filosofia e da psicanálise, indaga-se sobre as reverberações do desejo na educação, bem como sobre escrita e transmissão, buscando explicitar as tensões existentes entre a formação acadêmica e o os desafios cotidianos da área da educação. A interface entre Filosofia, Literatura  e Psicanálise se torna propulsora do fazer na Oficina de Escrita e permite construir questionamentos sobre cidadania, ética, ensino e aprendizagem. Muito se fala em literatura e leitura, mas pouco se fala em escrita. O professor escreve? O que ele transmite aos seus alunos? Podemos propor: escrever para pensar, mais que pensar para escrever, pois a escrita não concerne apenas aos frequentadores dos meios acadêmicos e literários, mas sim, a experiência com a escrita nos diz respeito enquanto cidadãos.

Palavras-chave: escrita; ensino; filosofia; psicanálise; literatura.
Outros
Universidade Federal de Santa Catarina
Iniciativas de Integração escola-comunidade

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